Estratégia para a promoção de Paisagens Produtivas Ecossociais

Uma estratégia que valoriza o diálogo entre meio ambiente e pautas sociais

Para viabilizar a missão de promover a equidade social e o equilíbrio ambiental, o ISPN adota como estratégia institucional a Promoção de Paisagens Produtivas Ecossociais. Essa abordagem busca o equilíbrio climático, aliado ao uso sustentável da biodiversidade, à segurança alimentar, à geração de renda e à garantia de uma vida digna no campo, principalmente por meio do apoio a projetos comunitários.

O Fundo Ecos, enquanto mecanismo de democratização do acesso a recursos, é fundamental para concretizar essa estratégia, que alia meio ambiente, populações e sociedade.

pilares

  • Protagonismo Comunitário;
  • Articulação Política;
  • Gestão do Conhecimento e
  • Acesso a Recursos.

diversidade presente

Dentro das temáticas de atuação, a estratégia institucional do ISPN também aborda diferentes questões como raça, etnia, educação, agroextrativismo e juventude, além do incentivo ao protagonismo das mulheres em projetos comunitários. Aqui, a diversidade de pessoas e ideias é valorizada em prol do fortalecimento ambiental e da equidade social.  

Fundo-Ecos-marca-principal-verde-marrom

Uma das formas de viabilizar a estratégia para a Promoção de Paisagens Produtivas Ecossociais é a gestão de um Fundo independente: o Fundo Ecos. Ele capta e destina recursos vindos de diversos financiadores para apoiar projetos comunitários de quem vive e conserva o Cerrado, a Amazônia e a Caatinga: povos indígenas, povos e comunidades tradicionais, agricultores e agricultoras familiares. Com esse importante papel de democratizar o acesso a recursos, o Fundo Ecos conecta pessoas, territórios e oportunidades, priorizando, sempre, o protagonismo comunitário. 

Tem foco no Cerrado, na Caatinga e na Amazônia, mas já atuou em outros biomas.

Em 30 anos de história, mais de 950 projetos foram apoiados pelo Brasil.

A Promoção de Paisagens Produtivas ecossociais tem o Meio Ambiente como aliado das pautas sociais

Como surgiu a estratégia e o Fundo Ecos

Essa história começa em 1994, quando iniciou, no Brasil, o Small Grant Programme, visando a conservação do Cerrado com protagonismo comunitário. Com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a iniciativa ficou conhecida nacionalmente como Programa de Pequenos Projetos Ecossociais, o PPP-ECOS.

Desde então, coordenado pelo ISPN, o Programa apoiou projetos e viabilizou o fortalecimento de organizações comunitárias, articulações sociais e cadeias produtivas. Além disso, incentiva  e contribui com a incidência em políticas públicas, para que elas sejam cada vez mais adequadas aos modos de vida de povos indígenas, povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares.

Inicialmente, os apoios foram direcionados ao Cerrado. A partir de  2013, projetos ecossociais da Caatinga passaram a ser beneficiados e também iniciaram os primeiros financiamentos do Fundo Amazônia/BNDES, na região Amazônica do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. 

Dois anos depois, consolidaram-se parcerias com o Projeto GATI (GEF/PNUD), Funai e Fundo Clima, apoiando as primeiras carteiras de projetos exclusivas para povos indígenas, com destaque para a construção de Planos de Gestão de Terras Indígenas na Caatinga e no Cerrado, além de iniciativas comunitárias em praticamente todo o país.

Em 2019, reconhecendo a amplitude e o crescimento do apoio a projetos, o ISPN adotou como estratégia institucional a Promoção de Paisagens Produtivas Ecossociais. Essa abordagem é sustentada por quatro pilares: Protagonismo Comunitário, Articulação Política, Gestão do Conhecimento e Acesso a Recursos. Este último passou a ser representado pelo Fundo PPP-ECOS.

Em 2024, o Fundo PPP-ECOS passa a se chamar Fundo Ecos e continua sendo o mecanismo estratégico para a ampliação do Acesso a Recursos. Com uma diversidade de doadores, priorizando a transparência e a democratização dos recursos, o Fundo Ecos conecta pessoas, territórios e oportunidades. Há 30 anos, ele ajuda a semear e colher frutos para as populações, a sociedade e a natureza.