Praticado de forma desordenada e com gestão descentralizada, muitas vezes divergentes das aldeias indígenas, o turismo em terras indígenas na Ilha do Bananal (TO) é um desafio para o povo indígena Karajá, da TI do Parque Indígena do Araguaia. Para se antecipar à retomada do turismo “pós Covid-19”, a comunidade almeja colocar em prática uma proposta de etnoturismo envolvendo seis aldeias. O projeto contribuirá na solução de problemas como o desconhecimento e despreparo para realização de atividades alternativas de geração de renda, a dependência exclusiva da venda de pescado e arrendamento de terra para pasto destinado à criação de gado do não índio para geração de renda, além de promover a segurança alimentar e nutricional por meio da geração e distribuição de renda e a valorização da cultura indígena tradicional Karajá.